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Ainda sobre o caso Richthofen

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Ainda sobre o caso Richthofen, que está magnificamente descrito no informativo do Akki Tem Arte –Revista Zap-, num texto assinado

E pontificado pelo profissionalismo, acuidade e conhecimento de causa efectivo, por essas duas grandes Mulheres que dão pelo nome de Elizabeth Misciasci  e Luciane Makkário, autoras de: "Presídio de Mulheres", vem a propósito a seguinte questão:

Quiçá conscientes da segurança que lhes proporciona o à partida denominador comum, regente de Todas as sociedades, que se têm por tal prontuário, presas e quantas vezes omissas e pactuantes com

O estabelecido, tido por bem aceite, por nele se reverem (?) e por mais cómodo também, logo muito Mais susceptível de acção por reacção, quando é de suas próprias fraquezas o apelo e a visibilidade Destas, libertar-se dessa incomodidade é pois o ónus a reter e a inverter pelas pessoas, assumindo a Sua Faceta mais lúgubre, a do "populismo", que a tudo julga por manifesta falta de esclarecimento, opondo-se desde já, não há "aceitação" de alguma particularidade mas negando-a à partida, o que lhe permitisse Assim qualquer outro factor, possível de ser discorrido.

Mais do que um sentimento de repulsa ou de pudor, distintamente de foro pessoal, que tem a ver

Com variadíssimas questões, como sejam as de índole mais religiosa, ou por ensinamentos tidos, entre

O que é bem e mal, por exemplo, e aqui ficamos por isso, pela verdade de cada um, o "populismo" é a Forma mais básica e directa para extravasar medos e resgatar pecados, que de outra atitude a tomar Seria já considerar-se um excluído ou alguém suspeito da mínima credibilidade.

Se vivemos em sociedade não podemos cruzar braços e de repente, quando nos bate à porta alguma Tragédia

Triste, como é a do caso que aqui relato, acharmo-nos no direito de sermos nós os duplos acusadores,

O actual, que agora se arroga a directrizes de bom samaritano e o anterior, que de alguma maneira foi Passivo, na sua conduta a ter enquanto alguém que é parte e faz parte duma e dessa mesma sociedade, Dita evoluída, para isso existem as leis e é às constituições governamentais que cabe esse papel, então

Se há leis, pois que se cumpram e se faça justiça, e se estas não nos protegem, pois que lutemos e Reivindiquemos pelos nossos direitos, o que não podemos é continuar a pactuar com essa velha máxima De que "Entre marido e mulher não se põem a colher", ou ainda o  ser-se "pai" ser já por si só garantia E sinónimo de que tudo está bem e vai na paz dos deuses, é que para se censurar ou aprovar alguma Coisa, apenas por isso, qualquer um de nós estará habilitado, com todas as agravantes de insucesso que

Tal possa trazer, agora sermos conscientes e activos e participantes num todo, saber dizer que sim ou Que não se necessário, mantendo nossas opiniões mas dando-as à discussão e ser flexível, isso sim Deveria ser para todos, que não é, infelizmente…

Jorge Humberto
(01/11/03)


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